Bíblia Sagrada

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Ten Thoughts

1) Prayer is not a "spare wheel" that you pull out when in trouble. It is a "steering wheel" that directs us in the right path throughout life.

2) Do you know why a car's windshield is so large and the rear view mirror is so small? Because our past is not as important as our future. So, look ahead and move on.

3) Friendship is like a book. It takes few seconds to burn, but it takes years to write.

4) All things in life are temporary. If going well, enjoy it; it may not last forever. If going wrong, don't worry; it may not last long either.

5) Old friends are like gold! New friends are diamonds! If you get a diamond, don't forget the gold! Because to hold a diamond, you always need a base of gold!

6)  Often when we lose hope and think this is the end, God smiles and says, "Relax, it's just a bend, not the end!"

7) When God solves your problems, you have faith in His abilities; when God doesn't solve your problems, He has faith in your abilities.

8) A blind person asked St. Anthony: "Can there be anything worse than losing eye sight?" He replied: "Yes, losing your vision."

9) When you pray for others, God listens to you and blesses them; and sometimes, when you are safe and happy, remember that someone has prayed for you.

10) Worrying does not take away tomorrow's troubles. It takes away today's peace.

--author unknown

Só celebra o Natal quem conhece Jesus

“Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.” (Lucas 2.8-20)

Introdução
Vivemos em um mundo cada vez mais sem referências. Mundo que se ocupa em relativizar tudo, minar e destruir qualquer tipo de âncora segura, de baliza que possa ser apontada como algo constante, absoluto e confiável.

Ouvimos seguidamente pessoas dizerem coisas do tipo: “cada um tem a sua verdade!”, “a verdade de um não é a mesma do outro!”, “qualquer verdade vale, se ela te faz feliz!”, ou “não existem verdades, tudo é relativo!”
Tudo isso não é novidade… Também Pilatos (Jo 18.38) perguntou: “o que é a verdade?” Existe verdade? Existe uma verdade? Existe “a” verdade?
E o que Ele diz de si mesmo?
Em Jo 14.6, aquele que celebramos diz “eu Sou a verdade!
Noutra ocasião, Ele afirma:
E conhecereis a verdade, e a VERDADE vos libertará!” Jo 7.33

Sim, mesmo vivendo num mundo de verdades construídas, cremos em alguém que construiu o mundo e tudo o que nele há!
Alguém que é a Verdade, antes que nós pudéssemos conhecer e estabelecer qualquer verdade!

Ele não está sujeito às transitoriedades deste mundo, pois Ele mesmo as criou e fez, dentro de um propósito maravilhoso, do qual nós também fazemos parte.

De fato, no mundo em que vivemos, construído e definido pelo conhecimento humano, as verdades são convenções que estabelecemos, e que uma vez aceitas, se tornam nas verdades em torno das quais organizamos a vida, e a sociedade…

I – DEVEMOS COMEMORAR O NATAL?
Conta-se que existe uma lei denominada Massachusetts Bay Colony, de 1659 feita pelos Puritanos americanos, na qual foi proibida a celebração do Natal.
Na verdade, o que esses puritanos pretendiam não era abolir a tradição de comemoração do Natal, mas queriam abolir todos os resquícios de paganismo encontrados na celebração.

A verdade é que muitos celebram, comemoram, festejam o Natal, não sabem, absolutamente nada do seu significado.

A Pessoa de Jesus Cristo, principal e única personagem, foi colocado de lado, totalmente esquecido para dar lugar ao Papai Noel, aos banquetes, e, alimentar o comércio.

Vejamos isto nos primeiros capítulos dos Evangelhos e, de maneira especial, deixemos que Lucas nos conduza naquilo que lhe foi inspirado pelo Espírito Santo porque “Só Celebra Verdadeiramente o Natal” aquele que realmente conhece o aniversariante: Jesus Cristo, o Eterno Filho do Deus Vivo e Verdadeiro.

II – NINGUÉM PODE CELEBRAR O NATAL SEM ANTES CONHECER A JESUS
Lucas no texto mencionado nos fala da maneira como Deus deu a conhecer o nascimento de Seu Filho e como orientou os pastores, a quem primeiramente fora anunciado. Vejamos então:

a) Os Anjos Anunciaram.
Lucas 2.8-14 nos diz que a mensagem foi recebida, em primeira mão, pelos pastores que cuidavam dos rebanhos nas cercanias de Belém.

A eles foi dado o privilégio de ouvirem a primeira mensagem do nascimento de Jesus acompanhada do primeiro Culto Celebrativo de Natal cantado pelos anjos.

b) Os Pastores Ouviram e Creram
(Lc 2.16-16) Em segundo lugar observamos que os pastores ouviram com muita atenção a mensagem a eles proclamada e creram no que lhes havia sido anunciado.

Devemos ser, não somente bons ouvintes, mas também crentes conforme nos ensina o Senhor, sobre o ouvir e crer

c) Os Pastores Foram e Adoraram (Lc 2.16).
Finalmente vemos que os pastores não somente ouviram o que lhes fora anunciado, como também, obedientemente, foram até Belém para verem Jesus.
Ali, O encontram com a sua mãe e o seu pai. Grande diferença vemos aqui.

Quando os magos anunciaram o nascimento de Jesus, em Jerusalém, Herodes e os escribas apenas investigaram as Escrituras, mas não foram até Belém, enquanto que, com os pastores foi diferente.

Eles ouviram, eles creram, eles foram, eles adoraram o Salvador dos eleitos de Deus.

III – DEPOIS DE VEREM A JESUS OS PASTORES TORNARAM-SE MENSAGEIROS
Após terem visto a Jesus os pastores já não eram as mesmas pessoas. Eles retornaram aos seus rebanhos totalmente diferentes. Lucas nos diz que eles:

a) Voltaram Glorificando a Deus (Lc 2.20).
Imaginamos aqueles pastores como os primeiros convertidos ao evangelho de Jesus Cristo.
São os primeiros frutos da mensagem natalina. Por isso não podemos ficar inertes quando ouvimos de Cristo.

b) Divulgaram o Nascimento de Jesus (Lc 2.17).
Aqueles que passaram pelo novo nascimento jamais deixarão de divulgar a Pessoa de Jesus Cristo.

c) Tiveram Resultados Preciosos. (Lc 2.18)
À medida que estes primeiros pregadores do evangelho proclamavam a notícia as pessoas se maravilhavam.

Era uma resposta de Deus à Igreja, de que na sua história, Ele estaria sempre confirmando a mensagem do evangelho proclamada pelos seus filhos. (Mc 16.20)

Amados, não deixemos que o brilho das luzes deste mundo nos ofusque, a tal ponto de não mais percebermos as verdades eternas de não atentarmos quando o Salvador bate a nossa porta, e dizermos como o dono das hospedarias em Belém, quando do seu nascimento: “infelizmente, aqui não há lugar para ti!”.

As coisas deste tempo, deste mundo, tomaram todo meu tempo, minhas energias e meu esforço! Minha agenda está lotada. Deus, não há lugar para ti. Eu até gostaria, mas… não dá!

IV – O NATAL DEVE SER CELEBRADO EM FAMÍLIA
O primeiro Natal foi celebrado no céu e na terra. Anjos e homens se alegraram.
Na pequena cidade de Belém, na casa do pão, nasceu o pão da vida. O Verbo eterno, pessoal e divino se fez carne. As profecias se cumpriram. Naquela noite, nasceu o Sol da Justiça.

Deus se fez homem, o eterno entrou no tempo, o imenso esvaziou-se, o mais exaltado entre os anjos, humilhou-se. Sendo o Rei dos reis, fez-se servo. Sendo rico e o dono do mundo, tornou-se pobre. Sendo transcendente, nasceu de uma virgem.

Esse é o grande mistério do Natal que ainda hoje celebramos. Celebramos porque Jesus está vivo. Está vivo e no trono. Está vivo e vai voltar. Está vivo entre nós e dentro de nós.

O Natal deve ser celebrado pela família e pela igreja. Todos os povos devem adorar o Rei da glória.

Ele é digno de receber todo o louvor e adoração. Ele é o Salvador do mundo, o Messias prometido, o Senhor dos senhores. Nele temos copiosa redenção. Ele é a nossa paz e a nossa justiça. Ele é a nossa alegria e a nossa herança. Nele temos vida maiúscula e abundante. Ele veio para nos dar a própria vida eterna.

Reúna sua família ao redor da mesa para comemorar o Natal. A mesa é mais do que uma mobília da sala, é um emblema de comunhão familiar.

A mesa é lugar onde a família se reúne para comer e conversar. É palco de boas palavras e também lugar apropriado para se olhar nos olhos. É cenário de oração e também de louvor. É território de encorajamento e descontração.

O salmista fala da família ao redor da mesa. A esposa, como elo de ligação da família, congrega os filhos.
  • Ao redor da mesa tem renovo.
  • Ao redor da mesa cultiva-se amizade.
  • Ao redor da mesa tem encorajamento. Ali as mágoas são tratadas.
  • Ao redor da mesa olham-se nos olhos. Pecados são confessados e perdoados. Fraquezas são superadas e vencidas.
  • Ao redor da mesa, debaixo do que sabemos e entendemos sobre a graça, as máscaras são tiradas e novos recomeços acontecem.

A mesa não pode ser substituída nem abandonada. Ela é símbolo do diálogo. Ela abre as portas para a comunhão e ataca o isolamento. A mesa tira os membros da família de suas trincheiras pessoais.

CONCLUSÃO:
O Natal deve ser bem uma reunião familiar simples onde se cultua a Deus, testemunhos são contados, presentes podem ser trocados, mas não como prioridade.

Gestos nobres são feitos como pedidos de perdão, doações e declarações de amor a cônjuges, irmãos, pais e amigos. Expressões de fidelidade a Deus como um lindo culto de adoração ao Senhor por ter enviado seu Filho ao mundo. Uma noite cheia de alegria com a presença de Deus.

O verdadeiro Natal acontece não em grandes banquetes, mas entre pessoas simples, nobres e fiéis. Por isso celebre o Natal com simplicidade, com gestos de nobreza e fidelidade a Deus.

Então, afora os excessos que vemos em todos as celebrações, devemos estar juntos debaixo do amor de Deus. O natal de Cristo serve para nos lembrarmos que ELE nos trouxe salvação não só da nossa alma, de tudo o que o mundo usa para nos conduzir ao mal.

E você, como Celebrará o Natal de JESUS?


sexta-feira, 15 de julho de 2016

A importância da fé

"E ficavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus lhes disse: 'Só em sua própria terra e em sua própria casa é que um profeta não tem honra.' E não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles."  (Mateus 13:57-58)

A bíblia tem muito a dizer sobre a temática da fé. Ela fala sobre a fé fraca, sobre a fé forte, a fé genuína, a fé rica, a fé permanente, a fé inabalável, a fé preciosa, a fé comum, a fé trabalhadora e a fé obediente. E ainda fala da fé morta.

Então devemos ter certeza de que estamos usando todos os tipos de fé que Deus nos deu.

A bíblia define a fé como: "a substância das coisas esperadas, a evidência das coisas não vistas" (Hebreus 11:1 - tradução original). Outra tradução coloca dessa forma: "a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos" (Hebreus 11:1)

Gálatas 3:11 diz: "o justo viverá pela fé". Ela não diz que ele viverá pelo sentimento. Tampouco diz que viverão pelas circunstâncias. O justo viverá pela fé. E a fé pode fazer a diferença entre algo que pode, ou não, acontecer.

Deus é quem trabalha, mas Ele escolhe trabalhar principalmente através de meios humanos. Por exemplo: Deus poderia soberanamente ter feito o mar vermelho se abrir para fazer partir os israelitas sem a ajuda de Moisés. Mas, ao contrário, Ele pediu para Moisés levantar seu cajado em um ato de fé, enquanto as pessoas cruzavam o mar.

Deus poderia ter posto fogo no altar do Monte Carmelo sem a oração de Elias, mas Ele pediu a Elias para que ele desse um passo de fé e orasse.

Jesus poderia ter curado todas as pessoas vivas quando caminhou pela terra, mas podemos observar que foram principalmente aqueles que O procuraram pela fé que receberam o toque da cura.

A bíblia ainda diz que Jesus: "não realizou muitos milagres ali (no seu próprio país), por causa da incredulidade deles". (Mateus 13:58)

Assim também a fé pode fazer toda a diferença.

Greg Laurie

traduzido e adaptado por Pr Cláudio de Carvalho, do site https://www.harvest.org/devotions-and-blogs/daily-devotions/2011-05-23

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Como enfrentar seus Golias pessoais


Cada um de nós em um ponto ou outro terá que ficar de pé e enfrentar o nosso Golias.

No momento em que você decidir sair do meio da multidão e seguir a Cristo não apenas como um discípulo, mas declarar publicamente a mensagem da cruz, você entra em uma zona de batalha. Lá você vai encontrar o seu Golias que odeia tudo que você ama e está determinado a garantir que você não consiga conquistar qualquer coisa de importância no reino.

Todos nós temos diferentes Golias: alguns lutam contra o orgulho, amor ao dinheiro, luxúria, mulheres, homens, ganância, medo, baixa autoestima, autojustiça – e a lista continua. Estou certo de que todos nós podemos indicar dentes esses algo contra o que se deve lutar. Seja o que for, você precisa enfrentá-lo em algum ponto.

Se você não lutar esta batalha no seu campo de atuação e com a segurança de que Deus está ao seu lado, você vai ter que lutar contra isso mais tarde na vida, em outros lugares, quando os riscos serão maiores.

Não há como evitar tais batalhas. E se você falhar, você ficará constrangido, seus familiares mais próximos serão atingidos, aqueles a quem você lidera ou que estão espiritualmente ligados a você serão também influenciados negativamente por essa derrota, ou seja, todos aqueles que aceitaram a Cristo por seu intermédio serão afetados negativamente.

Quando se trata de lutar estas batalhas, há duas coisas que eu aprendi. A primeira é que temos de aprender a nos concentrarmos em Deus, e não na nossa capacidade de atuação. A Bíblia diz que podemos todas as coisas NAQUELE que nos fortalece. Não está na nossa capacidade, mas no poder que Deus tem de usar nossa fraqueza para que sua Glória seja revelada.

Não subestimar ou superestimar sua capacidade. Davi reconheceu que Deus poderia livrá-lo das mãos de Golias. Onde é que Davi aprendeu isso? Deve ter sido uma das lições que aprendeu ao cuidar de ovelhas de seu pai. (1 Sam 17:34-37).

Lembre-se de que todos nós temos um lugar de início no nosso ministério e cada lição que aprendemos em nossa jornada de liderança são imprescindíveis para tudo o que faremos no reino e para tudo o Deus vai nos usar para fazer.

Foi nas montanhas serenas de Belém que Davi viu Deus livrá-lo de um leão e um urso. Ele percebeu que ele não tinha como vencê-los por seu próprio poder, mas pelo poder de Deus. Então, quando falou com Saul Davi usou a frase, "o Senhor que me livrou, é Ele quem vai me dar essa vitória ".

Enquanto os outros soldados viram o tamanho de Golias (1 Sam 17:11), Davi viu a grandeza e fidelidade de Deus. Os soldados lembraram a história de luta de Golias (um guerreiro desde a sua mocidade) e as histórias que tinha ouvido sobre sua crueldade com os seus inimigos, Davi lembrou da fidelidade de Deus, quando ele enfrentou o leão e o urso.

Precisamos lembrar de que agora somos filhos de Deus e que atingimos essa posição pela graça (Rm. 5:8). O amor de Deus por você é incondicional e ele está mais preocupado com sua alma do que a sua posição de liderança ou fama no ministério. Então, entenda que lutar contra o seu Golias é o foco e que Deus o ama incondicionalmente; e que não há pecado tão grande que ele não possa perdoar.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1 João 1: 9)

Traduzido e adaptado por Pr. Cláudio de Carvalho, do texto de Kam Kamau, adapted from his new book First Things First: Growing in Pastoral Ministry Ken Kamau, do livro First Things First –


domingo, 10 de julho de 2016

A Bíblia ensina que Jesus Cristo realmente teve irmãos e irmãs?

Você Pergunta: 
Desde pequena sempre aprendi que Jesus Cristo foi filho único e que Maria não teve outros filhos, que permaneceu virgem. Mas lendo outro dia a Bíblia em Atos 1:14, vi ali que fala a respeito dos irmãos de Jesus. Um amigo meu que é católico me explicou que a palavra irmãos no hebraico pode também significar primos e, nesse caso, estaria se referindo aos primos de Jesus. Mas aí fiquei mais confusa ainda, pois, por que o tradutor não usou a palavra primos então? Jesus tinha ou não tinha irmãos? A Bíblia fala de algum nome de algum irmão de Jesus?

Cara leitora, essa questão dos irmãos de Jesus, apesar de ser muito clara na Bíblia, ainda causa dúvida para muitas pessoas. Hoje vou te explicar claramente essa questão e, tenho certeza, você irá compreender claramente a respeito do que a Bíblia afirma sobre os irmãos de Jesus.

Quem eram os irmãos de Jesus Cristo?

(1) A primeira coisa a se observar é que a Bíblia cita várias vezes os irmãos de Jesus. Por exemplo, em Atos 1:14, João 7:10, João 7:5, João 2:12. Em um texto mais detalhado temos a menção de quatro irmãos de Jesus: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus 13:55). No verso seguinte ainda temos a menção de que Jesus tinha também mais de uma irmã, porém, não é mencionado o nome delas:“Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?” (Mateus 13:56). Com esses textos vemos claramente que Jesus tinha pelo menos seis irmãos. Mas como explicar essa questão da palavra “irmão” ser a mesma para “primo” no hebraico? Será que os textos mencionados falam de parentes próximos de Jesus e não de irmãos de verdade?

(2) Essa confusão da palavra “irmão” no hebraico é facilmente compreendida. No hebraico realmente existe a possibilidade de usar a palavra hebraica “’ach” para designar, por exemplo, um primo. Mas a grande questão é que o Novo Testamento, onde conta a história de Jesus Cristo, não é escrito em hebraico, mas em grego. No grego existem palavras diferentes para “irmão” e “primo”. Por exemplo, veja este texto: “Saúda-vos Aristarco, prisioneiro comigo, e Marcos, primo de Barnabé…” (Colossenses 4:10). A palavra grega no original para primo ali usada é “anepsios”.Agora vejamos esse outro texto: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus 13:55). A palavra grega usada aqui é “adelphos”. Ou seja, observamos claramente que no texto original em grego temos palavras distintas para “primo” e para “irmão”. Quando o evangelista usa a palavra “adelphos” quer dizer irmão e não primo, pois se quisesse dizer que Tiago, José, Simão e Judas eram primos de Jesus usaria a palavra grega “anepsios”.

(3) Mas podemos observar também que essa palavra grega “adelphos” é utilizada também para designar um irmão da mesma fé, por exemplo, neste texto: “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, também nosso colaborador” (Filemon 1:1).Sabemos que o apóstolo Paulo não era irmão de sangue de Timóteo, mas irmão na mesma fé. Logo, será que as menções dos irmãos de Jesus se tratam de irmãos de fé e não de irmãos de sangue? Resolvemos essa questão facilmente analisando os contextos e observando se estão falando de um ou de outro. Observe este texto: “Depois disto, desceu ele para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (João 2:12). Observe que o texto diferencia claramente quem desceu com Jesus para Cafarnaum. Temos uma separação clara entre os irmãos (de sangue) e os discípulos (que poderiam ser irmãos de fé). O texto claramente os separa, deixando claro a intenção de João em mostrar que naquele momento a família de Jesus (sua mãe e seus irmãos) o acompanhavam.

(4) Dessa forma, fica bastante claro que a Bíblia menciona sim, de maneira objetiva, que Jesus teve vários irmãos, pelo menos seis. De quatro deles sabemos o nome. Das irmãs, infelizmente, não sabemos nada, apenas a menção de que elas existiram. O fato de Maria ter tido outros filhos não a desabona em nada, afinal, ela era casada com José e, como casados, e debaixo da cultura judaica que via os filhos como uma grande bênção do Senhor, é razoável que esse casal seguiu sua vida como qualquer outro casal normal, educando Jesus e seus irmãos como bons pais que eram.

Fonte: https://www.esbocandoideias.com/2016/05/a-biblia-ensina-que-jesus-cristo-teve-irmaos-e-irmas.html

domingo, 9 de março de 2014

A Divisão da Bíblia (Antigo Testamento)

A divisão do Antigo Testamento

O Antigo Testamento pode ser dividido de várias maneiras. Em nossas Bíblias é dividido em 39 livros. Esta divisão vem da Septuaginta, através da Vulgata Latina.

A Septuaginta foi a primeira tradução das Escrituras (só o AT), feita do hebraico para o grego, cerca de 285 a. C em Alexandria no Egito.

Os livros também são divididos pelos seguintes assuntos:

Pentateuco ou Lei:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Livros Históricos:
Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

Livros Poéticos:
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão.

Livros Proféticos:
Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.

Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

A ordem dos livros por assuntos também vem da Septuaginta.

A Bíblia Hebraica
A divisão da Bíblia Hebraica, utilizada pelos judeus, é diferente da nossa. Ela possui 24 livros. Na realidade, são os mesmos 39 livros do nosso AT, só muda a divisão. Os judeus chamam o AT de Tanach. São divididos da seguinte forma.

Lei (Torá): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Profetas (Neviim):
Primeiros Profetas: Josué, Juízes, Samuel e Reis.
Últimos Profetas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e O Livro dos Doze.

Escritos (Ketubin):
Livros Poéticos: Salmos, Provérbios e Jó.
Os Cinco Rolos: Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester.
Livros Históricos: Daniel, Esdras e Neemias e Crônicas.

Devemos entender que nesta divisão:
·         1 e 2 Samuel são um livro só.
·         1 e 2 Reis são um livro só.
·         1 e 2 Crônicas são um livro só.
·         Esdras e Neemias formam um livro só.
·         Os doze profetas menores formam um livro só.

A Bíblia Edição Católica
Nas Bíblias de edição católica romana, o AT possui 46 livros. São os 39 livros da nossa Bíblia e mais sete livros, sem contar os acréscimos em Ester e Daniel. 

Os sete livros mais são:
Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico ou Sirácides e Baruque.

Os 39 livros das nossas Bíblias, os católicos os chamam de protocanônicos.

Os outros 7 livros, os católicos os chamam de deuterocanônicos.
1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis são chamados pelos católicos de 1,2,3 e 4 Reis, respectivamente.
1 e 2 Crônicas são chamados pelos católicos de 1 e 2 Paralipômenos.

Fontes:
A Bíblia Através dos Séculos, Pr. Antônio Gilberto, CPAD.
Revista Veja, Editora Abril, Edição 2144, ano 42,  n° 51, 23/12/09.   

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

10 Motivos Para Não Celebrar O Natal

1-  Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.
2- Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo. De acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro. Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; João 13:14-17).
3- A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.
4- O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece-se do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito.
5- Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.
6- Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
7- Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.
8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga (que são demônios):
Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.

A bíblia menciona sobre o ídolo do bosque:
2Rs 17:16 / 2Rs 23:7 / 2R 23:15 / Jr 10:3-4

Igreja não pode usar árvore de natal
Dt 16:21-22
As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.
As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deus. Na Bíblia, apenas Roma fez uma guirlanda...e esta foi colocada na cabeça de Jesus no dia de Sua morte, feita como símbolo de escárnio (Marcos 15:1). A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão.
O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã. A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21).
O presépio é uma reprodução de ambiente pagão, para adoração aos seus deuses e que nada tem haver com o estabulo onde Jesus nasceu. Quando os reis visitaram Jesus, Ele já não estava mais no estabulo e sim em casa.
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. Mateus 2:11
Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo bochechudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta. (Mais detalhes ao fim do estudo)
Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os "deuses" (demônios).
Os reis deram presentes a Jesus, não por ser seu nascimento ou por ser seu aniversário, mas sim, por ser rei. Eles cumpriram uma tradição do oriente que ainda hoje existe e também no ocidente, que ninguém visita um rei sem lhe levar um presente. Como eles visitaram o Rei dos Reis era preciso lhe levar presentes.
Obs: Caso o Natal de fato fosse o aniversário de Jesus, porque as pessoas trocam presentes entre si e o aniversariante não ganha nada???
Ceia de Natal – um convite à glutonaria. Nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido à meia-noite.
9- O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção deve se voltar para sua Segunda vinda.
10- A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.


Orientações
Mesmo querendo fazer a vontade de Deus como fiéis discípulos, somos surpreendidos por situações que ficamos chocados e atônitos, que nos trazem até embaraços para acertar nossas vidas erradas com a realidade divina.. Contudo, nem tudo está perdido. Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento prático?
·         Tirá-la totalmente do nosso coração. Lançar fora toda dependência sentimental da data do Sol Invictus (25 de dezembro).
·         Instruirmos nossos filhos e discípulos: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." João 8:32
·         Nos livramos de todo enfeite com motivos natalinos, pois sabemos suas origens.
·         Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como qualquer outro.
·         Resistirmos ao espírito satânico de gastos no Natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as "ofertas do Papai Noel". Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova etc. ("Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." Mateus 6:24).
·         Devemos aproveitar a data ("Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o "aniversariante" quer receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus.
·         Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do Natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.
·         Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas, sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões. Ex.: - Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)! 
"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)

A VERDADEIRA IDENTIDADE DE PAPAI NOEL
O Papai Noel ou Santa Clauss como é conhecido nos EUA, tem um passado muito distante, mais do que você pode imaginar.
Seu verdadeiro nome é Santo Nicolau ou Saint Nicholas, mais próximo do Santa Claus americano.
Trata-se de um santo católico de 1700 anos, do terceiro século na Europa. Nascido em Patera na Turquia, Nicholas foi o filho de uma família rica que sonhava em ter um menino, mas sua mãe tinha dificuldades em engravidar. Após o nascimento do menino, diz a tradição católica, a criança sempre foi cercada de milagres e graças especiais. Sua mãe o privava do leite mesmo nos dias do jejum cristão às quarta e sextas.
Logo se tornou monge, padre e aos 30 anos Bispo em Mira. Se tornou conhecido por seu senso de justiça em proteger os inocentes. Quando sabia de uma família passando por necessidades, jogava moedas de ouro embrulhadas em algum pano, pela janela das casas; como as pessoas costumavam secar as meias nas janelas, as moedas acabavam caindo dentro das meias, vindo daí o costume dos presentes dentro das meias no natal...
Entregava presentes escondido e gostava de satisfazer os desejos das pessoas pobres. No Concílio de Nicéia em 334, esbofeteou um bispo ariano por discordar da divindade de Jesus.
Morreu em 06 de Dezembro de 343 em Mira, e do seu túmulo escorria um líquido viscoso que curava enfermos e paralíticos.
Tornou-se um Santo popular, embora nunca fosse canonizado oficialmente pela igreja católica; muito popular entre os comerciantes e marinheiros da idade média. Mas é padroeiro das crianças também, depois do relato de um milagre de ressuscitar 3 crianças que teriam sido esquartejadas, e depositadas em tonel de conservas, por um dono de pensão. Diz a tradição que São Nicolau apareceu na pensão e deu ordem para as crianças saírem do tonel, e verificou-se estarem vivas e intactas. Depois desse relato ser espalhado pela Europa antiga, o Bispo se tornou muito popular com as crianças.
Freiras francesas passaram a distribuir doces para as crianças no dia 6 de dezembro em comemoração ao dia do padroeiro. Em 1082 marinheiros italianos roubaram da capela de Mira o corpo do padroeiro e levaram para Bari na Itália, onde até hoje está o corpo e há comemorações anuais.. Com a ajuda dos marinheiros italianos em difundir seus milagres durante as viagens, São Nicolau se tornou o santo mais conhecido da Europa. Na idade média havia mais igrejas e catedrais batizadas com o nome deste santo, do que de todos os apóstolos juntos! Sua popularidade só era superada pelo menino Jesus e a virgem Maria. Após isso foram inseridas em suas histórias e milagres outros elementos pagãos.. A figura do deus alemão Voldan que voava pelo céu em uma biga, e observava se as pessoas eram boas ou más, foi mesclada a de São Nicolau; daí deriva o elemento da história de Santa Clauss, ou do Papai Noel, que voa em um trenó de renas e observa as crianças com um telescópio, fazendo uma lista das crianças boas e más..
A associação do Santa Claus, ou São Nicolau ao natal foi feita a partir do hábito pagão de se presentear as pessoas no natal cristão. Inicialmente uma festa religiosa, os elementos pagãos foram sendo introduzidos com o passar do tempo e popularidade da festa. Outros elementos como a arvore e oferendas (presentes) debaixo dela, foram introduzidos.
A partir daí a literatura e a mídia do século 19 foram associando vários outros elementos como os duendes, o polo norte, as renas mágicas etc. Mas a figura do Bispo vestido do vermelho característico do vaticano permaneceu, com alguns detalhes pagãos acrescidos ao modelo da roupa.
Ainda no século 19 as lojas americanas associaram essa imagem do velhinho que dava presentes, às vendas nas lojas, quase que obrigando os pais a manterem a tradição de se dar presentes as crianças – o vínculo comercial estava feito.

Em 1930 a Coca-Cola contratou um figurinista que desenhou o papai noel que você conhece: gordo, corado, com barbas brancas e muito alegre. O sucesso foi explosivo. Papai Noel ou Santo Nicolau, estava no mercado de tudo e de todos definitivamente...
Não pense que a figura de um santo católico, justamente em cima da figura do menino Jesus no natal, seja mera coincidência... as crianças não sabem mais quem foi Jesus, mas certamente sabem que é o Papai Noel. Só ignoram que isso é uma tradição católica reavivada no mais alto estilo capitalista.
Não há nada de cristão nesses símbolos ou costumes; papai Noel não se trata de cultura mas sim de tradição católica. Apesar de ter sido um bispo, Nicolau foi católico e seguia as tradições de sua igreja, da qual os protestantes e evangélicos se separaram.
Pr. Flávio Nunes