Bíblia Sagrada

quinta-feira, 17 de março de 2011

Eu confio em Deus, mas não aguento mais!

"Eu cri, ainda que tenha dito: Estou muito aflito" Salmos 116,10


Você sabia que o fato de reconhecer o seu desespero diante de Deus pode ser uma confissão de sua fé? 

Davi, mesmo confiando em Deus encontrou-se desesperado, e escreveu: Eu cri, ainda que tenha dito: "Estou muito aflito" (Salmo 116,10).

Esta confiança na Palavra de Deus permitiu que Jó permanecesse fiel mesmo quando não entendeu o que estava acontecendo.
               
À primeira vista, parece uma contradição: eu confio em Deus, mas eu não aguento mais. A honestidade de Davi na verdade revela uma profunda fé. Primeiro, ele acreditava em Deus. Em segundo lugar, ele acreditava que Deus ouviria  sua oração; e, em terceiro lugar, ele sabia que Deus iria deixá-lo expressar seus sentimentos sem deixar de amá-lo.

Concentre-se em quem Deus é - na sua natureza imutável. 
Quaisquer que sejam as circunstâncias e os seus sentimentos, agarre-se a Deus, pois Ele nunca muda. Lembre-se das verdades eternas sobre ele: Ele é bom, Ele te ama, Ele está com você em todos os momentos. Ele sabe o que você está passando. Ele não está indiferente para a sua situação e ele tem um bom plano para a sua vida. O escritor Raymond Edman disse: "Nunca duvide na escuridão do que Deus lhe disse na luz."

Quando sua vida entrou em colapso e Deus ficou em silêncio, Jó, no entanto, encontrou motivos para louvar e reconhecer que:
·         Ele é bondoso e amoroso (Jó 10.12).
·         Ele é onipotente (Jó 42.2, 37.5, 23).
·         Ele conhece cada detalhe da minha vida (Jó 23,10; 31,4).
·         Ele tem todas as coisas em suas mãos (Jó 34,13).
·         Ele tem um plano para minha vida (Jó 23,14).
·         Ele vai me salvar (Jó 19:25).

Esta confiança na Palavra de Deus permitiu a Jó permanecer fiel mesmo quando não entendeu o que estava acontecendo. Sua fé permaneceu forte no meio do sofrimento: "Ainda que ele me mate, nele esperarei" (Jó 13.15).

Além disso, não se deixe incomodar pelos problemas. As situações não podem alterar o caráter de Deus. Sua graça está sempre totalmente ativa e por mais que as circunstâncias digam o contrário, ele sempre ao seu lado, mesmo quando você não sinta isso. Na ausência de circunstâncias encorajantes, Jó manteve firme à Palavra de Deus. Ele disse: "Não me afastei dos mandamentos dos seus lábios; dei mais valor às palavras de sua boca, do que ao meu pão de cada dia. " (Jó 23,12).

Ação para hoje:
Acredite que Deus cumprirá suas promessas. Durante os momentos de seca espiritual, apoie-se pacientemente nas promessas que Deus te fez, e não suas emoções. Perceba que Deus está levando você a uma profunda maturidade. Uma amizade baseada na emoção é apenas superficial.

Rick Warren
Traduzido e adaptado de
por Cláudio de Carvalho


Este post inclui áudio em francês: Faça o download em:

segunda-feira, 14 de março de 2011

Quem São os Anjos?

ANJOS
A palavra "anjo" (hb. Malak; gr. Angelos) significa "mensageiros". Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1:13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38:4?7; Sl 148:2,5; Cl 1:16).

Seres celestiais mais elevados do que o homem em dignidade, Sl 8.6; Hb 2.7, que não se casam nem se dão em casamento, Mt 22.30.

Pela sua natureza, são chamados filhos de Deus, pelo menos em poesia, Jó 1.6; 37.7, e pelo seu caráter, são chamados santos, Jó 5.1; Si 89.5,7.

O Anjo do Senhor apareceu em forma humana a Abraão, a Agar, a Ló, a Moisés e a Josué; aos israelitas em Boquim, a Gideão e a Manoé. Um anjo do Senhor apareceu a Elias e a Daniel. Os anjos ocupam lugar saliente na história de Jesus, anunciando o seu nascimento e o de seu precursor, proclamando o seu advento aos pastores, servindo-o depois de sua vitória no deserto e de sua angústia no jardim, Lc 22.43.  

Foram ainda os anjos que deram as boas novas aos discípulos na ressurreição e ascensão. Um anjo assistiu a Pedro, outro a Paulo.

Alguns destes mensageiros de Deus são conhecidos pelos seus nomes, como Gabriel, Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,20:
Miguel, Dn 10.13,21; Jd 9; Ap 12.7.

Há alguns anjos, enviados a executar ordens divinas, que são chamados Anjo do Senhor, 2Sm 24.16: 1Rs 19.5-7.

Também se menciona um anjo, que em certas circunstâncias parece ser distinto de Jeová e que, no entanto se identifica com ele, Gn 16.10,13,14,33; 22.11,12,15,16; 31.11,13; Ex 3.2,4; Js 5.13-15; 6.2; Zc 1.10-13: 3.1,2.

Assim, em Gn 32.30, se menciona um anjo em que se revelava a face de Jeová que tinha o nome de Jeová, e cuja presença equivalia a presença de Jeová, Gn 22.11; Ex 32:14: 33.14; Is 63.9.

Humanos não viram anjos, nem as criancinhas viram. Os anjos nascem Anjos. São criaturas celestes criadas por Deus. São seres reais, individuais e possuem outro material corpóreo. Os Anjos são mais antigos e sábios que os humanos, pois servem a Deus desde o início da criação. 

A santidade dos anjos
No que diz respeito a sua santidade a Bíblia relata que os anjos eram santos no seu ser, e não no seu caráter, porém com a revolta de satanás os anjos, que se mantiveram fiéis a Deus, foram confirmados por eles como santos no seu ser e no seu caráter – Lc. 9.26, chamando-os de santos anjos.

A tarefa dos anjos
        Eles guardam o crente – Sl. 91.11
        Eles prestam cultos inteligentes a Deus – Sl. 148.2
        Eles ministram a favor do crente – Hb. 1.14
        Eles transmitem a vontade de Deus – Dn. 8.15-17
        Eles confortam o crente – Dn. 10.19; Lc. 22.43

A categoria dos anjos
No que tange a seus ofícios, as Escrituras apresenta-nos assim: Estas duas classes não são as únicas. Há os anjos caídos e os que não caíram; há tronos e domínios, principados e potestades, Rm 8.38; Ef 1.21; 3.10; Cl 1.16; 2.15. Querubins e Serafins, todos os quais parecem pertencer à classe angélica.
        Anjo – Lc. 2.9-15
        Arcanjo – Jd. V. 6
        Querubim – Gn. 3.24
        Serafins – Is. 6.2-6
        Hoste – Ef. 6.12
        principado – Ef. 6.12
        potestade – Ef. 6.12
        príncipe – Ef.6 12

Seguindo o critério tradicional, são nove
        Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes, principados, Arcanjos e Anjos.

O anjo do Senhor
“E o anjo do Senhor a achou junto à uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur” Gn. 16.7. A maneira pela qual este anjo é descrito nas Escrituras, o distingue de qualquer outro anjo.
        Ele tem poder de reter pecados – Êx. 23.20-21
        Ele é chamado de o anjo da sua face – Is. 63.9
        Ele leva o nome de Deus – Êx. 23.20-23
        Ele é Deus – Jz. 13.22
        Este anjo apareceu para Josué e se identificou como um Capitão – Js. 5.13
        Jacó lutou com este anjo no Vale de Jaboque e foi transformado por ele – Gn. 32.24-30.
        Este anjo apareceu para o pai de Sansão e se identificou como Maravilhoso – Jz. 13.18. Portanto este anjo é o próprio Senhor Jesus, numa teofania (Manifestação ou revelação de Deus) angelical, pois assim como ele apareceu para Josué e se identificou como um Capitão, o Senhor Jesus também é o Capitão da nossa salvação – Ef. Hb. 2.10.
        Assim como ele apareceu para Jacó e teve poder de transformar sua vida, dessa mesma maneira o Senhor Jesus transforma todos que o aceitam como seu Salvador – At. 9.1-8.

O arcanjo Miguel
        Seu nome significa (Quem é semelhante a Deus)
        Ele é um príncipe – Dn.10.13
        O prefixo “arc” sugere um anjo chefe, principal, poderoso, ele é representado como um anjo chefe, o capitão dos exércitos celestiais – ap. 12.7
        este anjo é identificado com o povo eleito – Dn. 12.1
        sua missão é guardar e proteger a nação israelita – Dn. 10.13-21; 12.1
        No arrebatamento da igreja, este anjo dará o brado, acompanhando Jesus em sua vinda, para levar os seus à glória – I Ts. 4.16.

Na concepção judaica a respeito dos anjos, os judeus dão nomes de 4 anjos que supostamente rodeiam o trono de Deus e que são dotados de poderes especiais: Miguel, Gabriel, Uriel e Rafael. Miquel, segundo eles, põe a sua mão à direita de Deus, e Uriel à sua mão esquerda; Gabriel está em sua presença – cf. Lc. 1.19b.

O anjo Gabriel (o embaixador divino)
        Seu nome significa “herói de Deus”, “Homem de Deus” ele aparece 4 vezes nas Escrituras Sagradas, e sempre em missões específicas.
o   Primeira menção – Dn. 8.15,16
o   Ele apareceu ao profeta Daniel, para revelar a este as setentas semanas e o seu significado – Dn. 9.21
o   Ele apareceu a Zacarias para anunciar o nascimento de João Batista – Lc. 1.11
o   E também apareceu a virgem Maria, para anunciar o nascimento do nosso Senhor Jesus - Lc. 1.26.
        Segundo a Tradição judaica, Gabriel era o guardião do tesouro sagrado – E Miguel era o destruidor do mal, agente de Deus contra qualquer força contrária à vontade divina.

O anjo Rafael.
Esse arcanjo não é considerado pelos cristãos protestantes, por não ser citado em nenhuma escritura bíblica, a não ser no livro apócrifo de Tobias (Bíblia usada pela Igreja Católica) - "Eu sou Rafael, um dos sete Anjos que estão sempre presentes e tem acesso junto à Glória do SENHOR". (Tb 12,15). Mas frequentemente citamos o Jeova Rafa. (o Deus que te cura) Rafa (cura) El (Deus).

QUERUBINS
Nome do guardião que o Senhor pôs à entrada do Éden para impedir que nossos primeiros pais se aproximassem da árvore da Vida, depois de serem expulsos do Paraíso, Gn 3.24.

Quando se construiu a Arca para o Tabernáculo, foram trabalhados dois querubins, feitos de puro ouro, e colocados sobre a arca com as faces voltadas um para o outro, e cobrindo-a com as asas estendidas, Ex 25.18-20; 37.7-9.

Simbolizavam a presença de Jeová, cuja glória se manifestava entre eles, Lv 16.2, e que habitava no meio de seu povo, estando presente no tabernáculo para receber a sua adoração, Ex 25.22; Lv 1.1.

Há frequentes referências à habitação de Jeová entre querubins, Nm 7.89; 1Sm 4.4; 2Sm 6.2; 2Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16. As cortinas do Tabernáculo eram bordadas com as figuras de querubins, Ex 26.1.

No oráculo do Templo foram postos dois gigantescos querubins de quase seis metros de altura, cujas asas estendidas tinham igual comprimento à altura. Eram feitos de pau de oliveira e cobertos de ouro, 1Rs 6.23-28; 8.7; 2Cr 3.10-13; 5.7,8; Hb 9.5.

As paredes do Templo eram esculpidas em roda de entalhes e molduras, com querubins e palmas, 2Rs 6.29.

Em um poema, Davi representa Jeová montado sobre querubins e voando sobre as asas dos ventos, 2Sm 22.11; Sl 18.10.

Ezequiel teve uma visão de querubins perto do rio Cobar, cada um deles tinha quatro faces e quatro asas, Ez 10.1-22; comp. 9. 3.

Os quatro querubins parecem ser idênticos às criaturas que ele viu, cada uma com quatro faces com rosto de homem, rosto de leão, rosto de boi e rosto de águia, cp. 1.5-12; com 10.20,21. Estes querubins sustentavam o trono de Jeová, 1.26-28; 9.3.

Finalmente, o apóstolo João descreve no Apocalipse quatro animais com rostos semelhantes aos já descritos, Ap 4.6-9. Em toda a Bíblia os querubins são apresentados como seres, entes animados, com a inteligência de homem, com a força do boi, com a coragem do leão e com movimentos livres como a águia para dominar o espaço. Eles representam uma ordem de anjos.

O vocábulo querubim acha-se pela primeira vez na Bíblia em Gn. 3.24, a palavra tem sua raiz no verbo “querub” que significa “guardar ou cobrir”. (Os querubins são guardiões do trono de Deus – Cf. I Rs. 6.22-28)
São considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir Sabedoria.

No início da criação, foram colocados pelo CRIADOR para guardar o caminho da Árvore da Vida. (Gn 3,24)

Na Sagrada Escritura o nome dos Santos Anjos Querubins é o mais citado, aparecendo cerca de 80 vezes nos diversos livros. São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve, no momento de sua vocação: (Ez 10,12)

Quando Moisés recebeu as prescrições para a construção da Arca da Aliança, onde o SENHOR habitou, o trono Divino foi colocado entre dois Querubins: (Ex 25,8-9.18-19)
        Eles guardaram a entrada do Éden – Gn. 3.24
        Eles glorificam a Deus – Ap. 4.8 –
        os querubins são velozes – Sl. 18.10; II Sm. 22.11 sua aparência – Ez. 1.6 –11
        Deus se assenta entre os querubins – Sl. 80.1
        Deus está entronizado entre os querubins – Sl. 99.1
        São chamados querubins da glória – Hb. 9.5
        e criaturas viventes – Ap. 4.6-8

SERAFINS
O nome "seraph" deriva do hebreu e significa "queimar completamente". Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que "queima", mas "que se consome" no amor ao Sumo Bem, que é o nosso DEUS Altíssimo.

Na Sagrada Escritura os Santos Anjos Serafins aparecem somente uma única vez, na visão de Isaias: (Is 6,1-2). Cada um deles tinha seis asas: com duas cobria a face, e com outras duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam um para o outro, e diziam: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos Exércitos cheia está toda a terra da sua glória”


        Os serafins são mencionados apenas uma vez nas escrituras, o título serafins “fala de adoração incessante”.
        Seu louvor sempre é dirigido à Santíssima Trindade – Is. 6.3
        Possuem seis asas – Is. 6.2
        Como os demais anjos estão sujeitos à autoridade de Jesus – Hb. 1.6
        Os serafins são elevados seres do mundo angelical

Outros anjos em funções especiais
        O anjo das águas – Ap. 16.5
        O anjo do Altar – Ap. 16.7
        O anjo destruidor – I Cr. 21.15
        O anjo da igreja – Ap. 2.1

Anjos da Guarda.
Quero lembrar que há os que acreditam que o anjo da guarda é coisa de esotérico. Separei dois versículos aqui que falam sobre isso, mas não creio que haja um anjo para casa crente. Há anjos que nos protegem. Lembrando que não podemos jamais usar um versículo apenas para estabelecer doutrina.

Para todos (Hb 1.14).

Para crianças ( Mt 18.10).

Quem é "Lúcifer"?
O nome Lúcifer é frequentemente aplicado a Satanás, mas não há base bíblica para esta ideia. A palavra "Lúcifer" é a tradução em algumas Bíblias (ainda que não nas versões portuguesas mais comuns) da palavra hebraica hêlîl em Isaías 14:12. Versões bem conhecidas como a Revista e Corrigida, a Revista e Atualizada (1 e 2) e a Linguagem de Hoje traduzem esta palavra como "estrela da manhã."

Isaías 14 é uma profecia sobre a queda do rei de Babilônia (veja 14:4). Este rei exaltava-se, buscando tomar a glória que pertence a Deus. A profecia de Isaías 14 mostra que ele seria derrubado de volta à terra.
É interessante que o Novo Testamento fale sobre a "estrela da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:28; 22:16). Em todas estas passagens, é claro que a estrela da manhã não é Satanás, ou qualquer outra criatura blasfema. O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis.

Então, por que o nome "Lúcifer" é frequentemente aplicado a Satanás? O uso partiu de uma interpretação errada de Isaías 14:12. Muitos comentaristas inseriram algo maior neste texto, vendo-o como uma explicação da origem de Satanás. Certamente há razão para acreditar que o Diabo foi um dos anjos (Jó 1:6), que ele tem estado em rebelião contra Deus desde antes da criação da Terra (1 João 3:8; veja Gênesis 3), e que vários anjos seguiram sua desobediência e serão castigados eternamente (Judas 6). O que o rei de Babilônia fez foi o mesmo tipo de pecado: desafiar a autoridade do Rei dos reis. Neste sentido, podemos pensar em "Lúcifer" como um filho ou discípulo de Satanás (veja João 8:44), mas a profecia de Isaías 14:12 não está falando especificamente do Diabo.

Esta é uma lição permanente para nós de Isaías 14. O rei de Babilônia serve como um lembrete claro da verdade das palavras de Jesus em Lucas 14:11: "... todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado." Que possamos andar humildemente com nosso Deus.


compilado de várias fontes

sexta-feira, 11 de março de 2011

Soyez fidèle dans les petites choses


"Celui qui est fidèle dans les petites choses est aussi fidèle dans les grandes ; celui qui est malhonnête dans les petites choses est aussi malhonnête dans les grandes." Luc 16.10
Quoi qu'ils fassent, les serviteurs le font "de tout […] coeur" (Colossiens 3.23). Peu importe la nature ou l'importance de la tâche. La seule question est de savoir si elle a besoin d'être faite.
Jésus était spécialisé dans les tâches subalternes que tous les autres cherchaient à éviter...
Vous n'arriverez jamais au stade où vous serez trop important pour accomplir les "tâches subalternes". Dieu ne vous dispensera jamais de ce qui est terre-à-terre. Ces travaux constituent un aspect essentiel de la formation de votre caractère. La Bible dit : "Si quelqu'un s'imagine être […] quelqu'un de trop important pour condescendre à porter les fardeaux d'autrui, il s'illusionne – mais il n'abuse que lui-même, car, en réalité, devant Dieu il n'est rien" (Galates 6.3).

C'est dans ces petits services que nous grandissons à la ressemblance de Christ.

Jésus était spécialisé dans les tâches subalternes que tous les autres cherchaient à éviter : laver les pieds, aider les enfants, préparer le petit-déjeuner et servir les lépreux. Rien n'était trop bas pour lui, parce qu'il était venu pour servir. Il n'a pas fait ces choses en dépit de sa grandeur, mais à cause d'elle, et il attend que nous suivions son exemple (Jean 13.15).

Les petites tâches témoignent souvent d'un grand cœur. Votre cœur de serviteur se révèle dans de petits travaux auxquels les autres ne pensent pas. Paul, par exemple, a ramassé du bois pour le feu, pour que les naufragés puissent se réchauffer après leur mésaventure (Actes 28.3). Il était aussi épuisé que n'importe qui, mais il a pensé aux besoins de ses compagnons. Aucune tâche n'est trop basse pour vous si vous avez un cœur de serviteur.

Il y aura toujours plus de personnes désireuses de faire de "grandes" choses pour Dieu qu'il n'y en aura pour les petites. Les candidats aux postes de responsabilité se bousculent, mais la place est libre pour ceux qui désirent être des serviteurs.

Une parole pour aujourd'hui

Les grandes occasions se cachent souvent dans des tâches subalternes. Les petites choses de la vie déterminent les grandes. Ne cherchez pas à accomplir de grandes tâches pour Dieu. Acquittez-vous des petits services et Dieu vous confiera ce qu'il jugera bon.

Rick Warren

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Salvação é Individual ou Coletiva?

Sempre ouvi dizer que a salvação é algo individual. Mas, honestamente, nunca li um só versículo bíblico que afirmasse tal conceito. Ao contrário, o que encontro são vários versículos que atestam a salvação de um povo, ou de uma nação, uma raça, tribo, toda terra, ou mundo todo.

Por outro lado podemos perceber que a perdição pode ser individual. Eram cem ovelhas quando uma delas, individualmente, se perdeu. Da mesma forma a perdição do filho pródigo se deu de forma individual.

É claro que também encontramos exemplos de perdição coletiva, de tal forma que Deus certa vez afirmou que seu povo (termo coletivo) perecia por falta de conhecimento. Assim, encontramos exemplos de perdição coletiva e individual. No entanto, ao que se refere à salvação só a encontramos coletivamente, nunca individualmente.

A verdade é que não precisamos de ninguém para nos perder; e na maioria das vezes nos perdemos exatamente por não ter ninguém ao lado. Não foi a toa que Deus disse: “Não é bom que o homem viva só”; não por acaso Jesus enviou seus discípulos de dois em dois.

Somos seres sociais e seja qual for nosso temperamento, se quisermos crescer como pessoas, precisamos aprender a viver em comunhão, compreendendo a necessidade que temos uns dos outros.

Não há como ser cristão individual. Não se vive cristianismo isolado. Isso porque o cristianismo não se resume em ter comunhão apenas com Deus, mas ter comunhão com Deus e com o próximo. É essa a mensagem expressa na cruz: uma haste vertical, prefigurando a comunhão com Deus e outra haste horizontal, prefigurando a comunhão com os irmãos. Afinal, se não amas teu irmão a quem vês, como podes amar a Deus, a quem não vês?

É salvo quem faz parte de um povo salvo, quem está ligado ao corpo de Cristo. Pois se alguém não está ligado a ele é como um ramo seco que para nada mais serve senão ser jogado ao fogo. Assim já dizia Santo Agostinho: “Não há salvação fora da Igreja de Cristo”.

Não quero dizer com isso que a salvação esteja atrelada a alguma instituição religiosa, seja ela qual for. Afinal, muitas instituições religiosas estão longe de parecer-se Igreja de Cristo, muito embora se denominem como tal. Refiro-me à Igreja àqueles que comungam da fé em Cristo e se dispõem a viver em comunidade a serviço do próximo. Estou certo de que embora existam aqueles que vivem em comunidade sem de fato amar, é impossível que alguém que de fato ame não viva em comunidade.

A salvação não é individual porque a vontade de Deus é salvar a todos. A salvação não é individual porque não é um fim em si mesmo, a finalidade de sermos salvos é levarmos a salvação a outros que ainda estão perdidos. A salvação não é individual porque ninguém consegue salvar-se a si próprio, antes necessita da graça de Cristo que é manifestada por meio de seu corpo na terra, a Igreja. A salvação não é individual porque um dos passos do processo de salvação é o chamado, e este se dá pela voz do Espírito e a noiva (Igreja) que juntamente dizem: “vem”.

Por fim, ser salvo não significa qualquer mérito pessoal. Significa sim, graça de Cristo, que move céus, terra e corações a fim de nos alcançar.

Portanto, oremos: Obrigado, Senhor por todos aqueles que o Senhor tem colocado em nosso caminho. Pois são anjos sem os quais não saberíamos encontrar-Te!

Por Rev. Julio Fernandes
Igreja REINA – SC
www.igrejareinasc.blogspot.com/

quinta-feira, 3 de março de 2011

La disposition de coeur qui vous rendra libre

"Garde ton cœur plus que toute autre chose, car de lui viennent les sources de la vie". Proverbes 4.23


Mon cœur est malade, tout comme le vôtre. Je ne parle pas de notre cœur physique, mais de notre âme – notre intellect, notre volonté et nos émotions – qui est le cœur de notre vie intérieure.


Au fur et à mesure que j'ai progressé dans ma relation avec Dieu, il m'a montré ce que signifie avoir un cœur comme le sien.


Celle-ci est plus importante que n'importe quoi d'autre, parce qu'elle est basée sur nos pensées et nos attitudes, et que celles-ci déterminent comment nous vivons. La vraie vie est celle qui est au-dedans de nous ; ce ne sont pas nos circonstances, comme le lieu où nous habitons, le métier que nous exerçons où les personnes que nous fréquentons… La paix et la joie véritables viennent de l'Esprit de Dieu en nous, et non de ce qui est autour de nous. Et quand le cœur est en règle avec Dieu, c'est incroyable comme l'on peut être paisible, satisfait et même heureux au milieu des situations difficiles et de l'agitation.

Matthieu 5.8 nous dit que ceux qui ont le cœur pur verront Dieu. Et Proverbes 4.23 nous exhorte en ces termes : "Garde ton cœur plus que toute autre chose, car de lui viennent les sources de la vie".

Ce dernier texte montre clairement qu'il est de notre responsabilité de garder notre cœur. Et nous devons le faire souvent, parce que chaque jour et à de multiples reprises, il peut s'y introduire quelque chose qui n'est pas pur et agréable à Dieu.

Pour vérifier l'état de notre cœur, il est utile d'analyser nos motivations. Celles-ci révèlent le pourquoi de nos actes, qui est en fait beaucoup plus important pour Dieu que les actes eux-mêmes. Si nous sommes vraiment honnêtes avec nous-mêmes, nous admettrons que c'est souvent le désir d'impressionner les autres qui nous pousse à agir comme nous le faisons.
Mais j'ai appris un secret précieux : lorsque nous n'avons plus besoin d'impressionner autrui et que nous vivons pour plaire à Dieu et obéir à son appel, nous sommes vraiment libres d'être comme Dieu nous veut et de profiter de la vie.

Réfléchissez un peu : si votre emploi du temps est trop chargé, est-ce parce que Dieu vous donne trop de responsabilités ou parce que vous voulez à tout prix faire ce que vous pensez que les autres attendent de vous ? Vous est-il déjà arrivé de dire : "Eh bien, untel s'attend à ce que je fasse ça, alors je le fais." Ou peut-être craignez-vous que quelqu'un ne soit fâché ou déçu de vous si vous ne répondez pas à son attente. Cela m'est arrivé. Je n'ai réussi qu'à être malheureuse et parfois même à en vouloir à la personne.

Au fur et à mesure que j'ai progressé dans ma relation avec Dieu, il m'a montré ce que signifie avoir un cœur comme le sien. Il est un Dieu de grâce, de miséricorde, de vérité, de compassion et de générosité. Tout ce qu'il nous demande de faire vise notre bien et non le sien.

Quel que soit l'état de votre cœur, si vous faites confiance à Dieu, il peut le guérir et le rendre semblable au sien.

Une action pour aujourd'hui

Si vous n'avez pas l'habitude de sonder votre cœur et de le garder, je voudrais vous encourager à passer quelques heures seul un jour pour réfléchir à vos actes et à leurs motivations.





Joyce Meyer