Bíblia Sagrada

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

As Consequêncais da Aventura com o Pecado


Texto base: Texto: Lucas 15:11-24

Clique aqui para ouvir o áudio desta mensagem.

Introdução:
Esta parábola se originou quando os fariseus murmuravam, porque Cristo permitia que os publicanos e pecadores lhe escutassem.

O Senhor lhes respondeu com três parábolas: A ovelha perdida, a moeda perdida e o filho pródigo.

Todos nós conhecemos a história do Filho Pródigo e muitas vezes não entendemos muito bem o que vem a ser a palavra pródigo. Encontrei na Wikipedia uma definição clara a respeito:

Pródigo é a pessoa que se revela por um gasto imoderado capaz de comprometer seu patrimônio. É considerada uma doença mental.

O pródigo pode ser interditado judicialmente. Quando este for interditado será nomeado um assistente para que administre o patrimônio.

O Código Civil em seu artigo 4º, IV coloca os pródigos na categoria de relativamente incapazes a prática de certos atos.

art 4º: São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
    I.        os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
  II.        os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III.        os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV.        os pródigos.

É interessante que Jesus tenha falado especificamente sobre isso e gasto um tempo razoável em uma história que rendeu até filmes.

E quero afirmar que hoje em dia existem muitos pródigos, não no sentido literal da palavra, mas algumas pessoas que já se distanciaram de Deus de tal forma que estão perdidas, muitas vezes dentro das nossas próprias igrejas.

Quem aqui gosta de aventuras?
Há várias aventuras que já fizemos. Algumas foram sadias? Outra foram desastrosas. Outras nos ensinaram bastante. E há outras que não queremos nos lembrar jamais porque trouxeram consequências irreparáveis.

Há aventuras que o jovem cristão pode fazer?

O texto que lemos nos fala sobre um jovem, um jovem aventureiro, mas que teve aventuras associadas com o pecado, e ele não foi feliz, não se deu bem, vieram sobre ele sérias consequências.

O que podemos aprender diante da experiência desse jovem:

1º Não podemos deixar o nosso lar e prejudicar a nossa família por qualquer aventura.
Toda ação, decisão e aventura que podem prejudicar a nossa família, que podem trazer danos e consequências para minha casa e que iriam gerar preocupação aos meus pais ou fazê-los sofrer, eu preciso evitar. Quantos pais estão desgostosos da vida há por certas aventuras nocivas dos seus filhos. Seja benção para sua família!

2º Toda aventura que você pensar em fazer, pergunte-se: isso vai me aproximar de Deus ou me afastará mais Dele?
O mundo, a carne e o diabo tem colocado muitas coisas, alternativas e aventuras diante dos jovens para escravizá-los e para afastá-los de Deus. Lembre-se: você pode curtir a vida de uma maneira saudável, correta e na presença de Deus.

3º Há aventuras que podem te levar ao fundo do poço.
Aquele jovem se rebaixou ao máximo. Ele perdeu sua dignidade e sua moral. Literalmente estava no chiqueiro.

Quantas jovens que se aventuraram nos vícios, nas drogas, no álcool e na prostituição, e hoje estão lá embaixo, no fundo do poço.

Lembre-se: a chegada ao fundo do poço não é instantânea, é passo a passo, sutil, é através de um ato, de um trago, de um gole, de uma experiência.

4º Há aventuras que te levam a perder as melhores coisas.
O texto nos diz que o jovem gastou tudo, desperdiçou tudo. Ele ficou só. As aventuras com o pecado roubam o que você tem de melhor, a Bíblia nos diz que o diabo veio para matar, roubar e destruir. Deus te deu a vida, não a destrua com o pecado, cuide bem dela. E a melhor coisa que Ele projetou para você é a vida eterna.

1 – Os quatro grandes problemas do filho pródigo.
  •          O problema de desperdício – Gastando dissolutamente;
  •          A distância – Longe da proteção do pai.
  •          A grande fome – Não tinha uma moeda no bolso, a distância o separava do pai e não podia contar com sua proteção, agora a fome o martirizava.
  •          O problema da solidão – Sem dinheiro, os falsos amigos já não queriam mais a sua amizade. A solidão, a depressão e angústia de morte eram os seus acompanhantes.


2 – Os quatros retratos que o filho pródigo ilustra.
  •          A humanidade que se afastou de Deus
  •    Ao desprezar o temor de Deus, a humanidade anda desperdiçando seus bens, sua conduta, manchando seu caráter e perdendo sua própria vida.
  •          Uma sociedade que busca falsas ideias
  •    A cada dia fica mais distante de Deus em busca do misticismo, da idolatria, prostituição e dos prazeres efêmeros, de coisas que nos afastam de Deus.
  •          Os filhos que deixaram o lar por qualquer aventura, que não obedecem mais aos pais porque já se sentem autossuficientes.
  •          O cristão que deixou a Cristo e hoje vive na solidão. Alguns desses cristãos ainda estão na igreja e andam como mortos vivos, com um pé no mundo e outro pé na igreja.


Há sempre um momento de parar e pensar e tomar as decisões corretas.

1. Quatro grandes decisões do filho pródigo.
  •       A decisão de levantar-se – “Levantar-me-ei" (v.18) – A primeira grande decisão de quem está caído é quando resolve se levanta e ser um vencedor.
  •          A ação de levantar-se – “..e irei ter com meu pai...” (v.18) – O homem pode viver caído por muito tempo, mas no momento em que resolve levantar-se recebe a ajuda do Pai Celestial.
  •          A decisão de confessar o pecado – “...e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e perante ti” (v.18). “...mas o que confessa e deixa, alcança misericórdia” (Pv.28:13).
  •          A decisão de ficar para sempre na casa do Pai – “E levantando-se foi para seu pai” (v.20).


2.  As quatro decisões do Pai.
  •          Compadeceu-se e perdoou – O Pai Celestial é benigno e está sempre pronto a perdoar. “Mas, tu Senhor, és bom, e pronto a perdoar e abundante em benignidade” (Sl.86:5).
  •          Correu ao encontro – O Pai amoroso está atento, esperando o filho voltar pelo caminho (v.20).
  •          Celebrou uma grande festa – Na casa do Pai Celestial é motivo de festa quando o filho rebelde se arrepende e resolve voltar. “Assim voz digo, que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” - (Lc. 15:10).
  •          Restaurou-o completamente – Vestiu-lhe com roupas e calçados novos, e voltou a usar o anel de príncipe (v.22-24).


Conclusão:
As aventuras com o pecado são, ilusórias e traiçoeiras levando ao caos da miséria. Vigie cada passo seu. Curta a vida com Cristo e ande na rota de Deus. Lembre-se: se alguma aventura te afastou de Deus e da tua família, faça como aquele jovem, levante-se e volte para um novo começo.

Nunca é tarde para pararmos, refletirmos e voltarmos atrás. Entre esses decisões pode haver um tempo grande e você estará perdendo tempo para estar feliz com Cristo.
Adaptado por
Pr. Cláudio de Carvalho
ICAP Osasco – 19/08/2012

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