Bíblia Sagrada

sábado, 31 de dezembro de 2011

O Arrebatamento da Igreja será na Tribulação?


Estudo retirado na íntegra do site O que Respondi - Mario Persona

Uma das mais benditas verdades resgatadas nos últimos dois ou três séculos é a do arrebatamento da igreja antes que venha a grande tribulação. Essa verdade coloca a esperança do cristão em seu devido lugar -- "O meu senhor vem!" -- e nada mais entre o momento presente e o "fechar e abrir de olhos", quando veremos a face do Senhor a nos buscar.


Portanto, a reposta é "Não", o arrebatamento não será no meio da tribulação e nem após ela. O arrebatamento pode ocorrer antes que eu termine de digitar esta resposta, a qualquer momento ANTES que os juízos de deus caiam sobre este mundo.

Quando não são as religiões tradicionais católicas e protestantes querendo misturar Israel e Igreja e acreditando em uma promessa terrena para a Igreja*, surgem novas teorias que tentam harmonizar o arrebatamento com a vinda de Cristo para reinar, tirando os olhos do cristão a possibilidade imediata de ver a face do Senhor e fazendo-o olhar para os acontecimentos do mundo e a esperar pela vinda primeira, não do Senhor, mas do anticristo.

(* A teologia do domínio, que acredita que Israel perdeu o direito às promessas e que estas valem agora para a Igreja, que tem o direito de cristianizar o mundo e deixá-lo pronto para que Jesus venha reinar. Essa teologia levou a igreja de Roma às Cruzadas e os protestantes fundamentalistas norte-americanos à invasão do Iraque e a manter uma política externa de guerras e conquistas) 

A nova teoria surgida após a Segunda Guerra Mundial e chamada de "mid-tribulação" tenta harmonizar o arrebatamento pré-tribulação com a visão tradicional de conquista do mundo pelos cristãos, colocando o arrebatamento na metade da sétima semana de anos profetizada por Daniel. Um desdobramento dessa teoria surgiu na década de 70 com o nome de "pré-ira" ou "pré-juízo", colocando o arrebatamento em algum ponto da segunda metade da última semana profética de Daniel.

Mas essa ideia de um arrebatameno no meio da tribulação ou nos últimos 3 anos e meio nega alguns princípios básicos da interpretação dispensacionalista das escrituras. Por dispensações entendo as diferentes maneiras de Deus tratar com o homem ao longo da história, o que coloca Israel e a Igreja em posições particulares e distintas. Perder isto de vista é misturar as profecias (feitas a Israel) com as revelações (feitas à Igreja).

Alguns problemas da teoria de um arrebatamento no meio da tribulação:

1. Nega em várias partes a distinção clara que existe entre o que é para Israel e o que é para a Igreja.
2. Nega a vinda iminente de Cristo para a Igreja e a bendita esperança do crente passa para um segundo plano, atrás de acontecimentos políticos, guerras e catástrofes, e da vinda do anticristo.
3. Nega que a Igreja era um mistério desconhecido no Antigo Testamento, já que nessa teoria ela passa a coexistir com Israel como testemunho de Deus no mundo, e não como um parêntese na profecia para Israel, incluindo-a na sétima semana de Daniel 9:27..
4. Nega a distinção existente entre as trombetas dos anjos em Apocalipse e a trombeta de Deus no arrebatamento em 1 Tessalonicenses.

Essa teoria interpreta erroneamente que o arrebatamento viria a ocorrer ao soar de uma das trombetas de Apocalipse. O problema é que as trombetas de Apocalipse são as trombetas dos sete anjos, não a trombeta de Deus:

Apo_10:7-11 Mas nos dias da voz do sétimo
 anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos. E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. 

A trombeta do arrebatamento é a "trombeta de Deus", não do anjo, e é a mesma de 1 Coríntios 15:52:

1Ts 4:16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo,
 e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 


1Co 15:52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante
 a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

A trombeta de Mateus 24:31 não é a mesma do arrebatamento de 1 Tessalonicenses 4:16. Em Mateus
 são os anjos que reúnem os escolhidos, no arrebatamento é o próprio Senhor.

Mat 24:31 E ele enviará
 os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. 


1Ts 4:16  Porque
 o mesmo Senhor descerá do céu... seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 

Um versículo às vezes utilizado para indicar que a igreja passaria pela tribulação é 1 Pedro 4:17, mas ali não está falando de um tempo futuro (Apocalipse), mas do tempo presente vivido pelos destinatários da carta e todos os cristãos no tempo da igreja na terra:

1Pe 4:17 Porque
 já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? 

Eu poderia continuar detalhando todas as falhas da teoria de um arrebatamento no meio da tribulação, mas creio que estas já são suficientes. Talvez a mais importante delas seja o problema que essa interpretação encontra em Mateus 24, ao dizer que os acontecimentos da passagem que é tipicamente judaica (são vários os elementos que apontam para Israel ali, como "sábado", "Judéia" e perseverança para a salvação da carne) seria compartilhada pela Igreja. Se Jesus estivesse falando para a Igreja, por que a preocupação com o sábado?

Um dos argumentos usados para dizer que Mateus 24 está falando da igreja em meio à tribulação é o uso da palavra "eleitos" ou "escolhidos" no versículo 22. Um dos partidários dessa teoria argumenta:

"SEMPRE que a palavra grega eklectos (eleito, escolhido) é usada no Novo Testamento para falar de indivíduos
 ela se refere aos crentes em Cristo, judeus ou gentios (Mt 20:16; 22:14; Lc 18:7; Rm 8:33; Cl 3:12; 2 Tm 2:10; Tt 1:1; 1 Pd 1:1; 2:9; Ap 17:14). Esta palavra NUNCA se refere a judeus ou à nação de Israel. Por que seria diferente em Mateus 24?" [extraído de "The Olivet Discourse - For the Church or Israel?"eParousia #9, October, 2003]

Será que essa afirmação tem fundamento? Muitas doutrinas erradas são construídas sobre afirmações falsas e este é um exemplo. A palavra grega eklektos (eleitos ou escolhidos) aparece em várias passagens do Novo Testamento e pode se referir tanto a cristãos (Igreja) como a judeus. É o contexto que vai determinar, e é este o caso de Mateus 24. É claro que ela "sempre" se refere aos "crentes em Cristo", mas é preciso lembrar que hoje os crentes em Cristo são Igreja, e durante a tribulação eles farão parte do remanescente judeu que irá se converter.

Posso usar qualquer palavra, como "casa", "comida", "cidade", o que for, e afirmar o que eu quiser tornando aquela palavra exclusivamente aplicável para aquilo que quero demonstrar. Daí minha pergunta: Quem disse que a palavra "eleitos"
 sempre fala de cristãos e nunca está relacionada a Israel? O simples contexto de Mateus 24 mostra que neste caso é de judeus convertidos a Cristo durante a tribulação que a palavra fala.

A teoria de um arrebatamento no meio da última semana profética vem satisfazer principalmente aqueles que gostam de teorias conspiratórias e sentem uma certa emoção e comoção de acompanharem os acontecimentos do mundo e de sociedades secretas, como os Illuminati e outros pretensos donos do poder mundial.

Por mais sinceros que sejam os adeptos da teoria de um arrebatamento no meio da tribulação (ou após a tribulação, como alguns protestantes, ou nenhum arrebatamento, como creem os católicos), é uma pena que estejam perdendo de vista a bendita esperança do crente, que é a vinda iminente de Cristo para buscar sua Igreja.
 

Ficar ocupado com os acontecimentos mundiais ou esperar pela manifestação do anticristo ANTES de ver a face de Jesus não é exatamente uma boa notícia como a de Joã 14:3:
 "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também". Paulo esperava pelo arrebatamento já nos seus dias:

1Ts 4:17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens,
 a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 
1Ts 4:18 Portanto,
 consolai-vos uns aos outros com estas palavras. 

Que consolo pode haver em palavras que dizem para o crente esperar pela manifestação do anticristo e por todas as catástrofes previstas para a última semana da profecia de Daniel?

Se quiser se aprofundar no assunto, leia os links abaixo onde falo de dispensações, profecia, arrebatamento etc.:

http://www.respondi.com.br/2009/03/os-eleitos-ou-escolhidos-de-mt-2431-sao.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/mateus-2440-41-fala-do-arrebatamento.html
http://www.respondi.com.br/2009/03/mateus-24-marcos-13-e-lucas-21-ja.html
http://www.respondi.com.br/2011/06/de-que-geracao-mateus-2434-esta-falando.html
http://www.respondi.com.br/2007/01/que-vinda-de-cristo-se-refere-mateus.html
http://www.respondi.com.br/2010/07/quem-sao-as-gravidas-e-as-que-amamentam.html
http://www.respondi.com.br/2005/07/o-evangelho-ser-pregado-em-todo-o.html
http://www.respondi.com.br/2009/10/os-incredulos-verao-ressurreicao-e-o.html
http://www.respondi.com.br/2009/03/profecia-perguntas-e-respostas.html
http://www.respondi.com.br/2009/01/qual-diferenca-entre-tribulacao-e.html
http://www.respondi.com.br/2009/03/o-arrebatamento-e-volta-de-jesus-nao.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/o-que-significa-dispensao.html
http://www.respondi.com.br/2005/05/o-que-significa-dispensao.html
http://www.respondi.com.br/2010/10/existe-base-biblica-para-o.html
http://www.respondi.com.br/2011/04/cristo-devolvera-o-reino-ao-pai.html
http://www.respondi.com.br/2009/03/o-primeiro-falar-do-arrebatamento-foi.html
http://www.respondi.com.br/2010/11/o-que-e-apostasia.html
http://www.respondi.com.br/2011/07/ideia-do-arrebatamento-e-demoniaca-em.html
http://www.respondi.com.br/2011/01/o-dia-do-senhor-e-o-arrebatamento.html
http://www.respondi.com.br/2011/03/o-arrebatamento-vem-sem-sinais.html
http://www.respondi.com.br/2010/06/o-arrebatamento-sera-audivel-e-visivel.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/qual-diferena-entre-o-arrebatamento-e.html
http://www.respondi.com.br/2010/09/o-arrebatamento-nao-seria-depois-da.html
http://www.respondi.com.br/2009/03/o-arrebatamento-e-volta-de-jesus-nao.html
http://www.respondi.com.br/2009/09/depois-do-arrebatamento-nao-havera.html
http://www.respondi.com.br/2007/10/quem-nao-ira-no-arrebatamento.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/o-dia-de-cristo-o-arrebatamento.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/o-que-significa-o-arrebatamento.html
http://www.respondi.com.br/2009/08/o-que-acontecera-com-as-criancas-no.html
http://www.respondi.com.br/2009/10/os-incredulos-verao-ressurreicao-e-o.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/como-voc-v-volta-dos-judeus-israel.html
http://www.respondi.com.br/2005/11/o-que-acha-do-livro-deixados-para-trs.html
http://www.respondi.com.br/2010/12/de-quem-e-voz-que-diz-eis-o-noivo.html
http://www.respondi.com.br/2010/02/o-evangelho-ja-foi-pregado-toda.html
http://www.respondi.com.br/2005/06/qual-ordem-dos-acontecimentos.html

por Mario Persona 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Festa de Natal – Estratégia para enganar os cristãos.


Há algumas mensagens que Deus coloca nos nossos corações e que transmitimos a todos aqueles que nos ouvem. Algumas delas são muito doloridas e difíceis de aceitar e digerir. Muitos se colocam contra, não entendem, não aceita e isso causa no profeta que transmite a mensagem tristeza e dor, e muitas vezes um sentimento de solidão, por ser o único a entender a mensagem de Deus.

A Festa de Natal é uma festa pagã. Isso você pode encontrar fazendo uma pesquisa rápida no Google. E vários são os oráculos que Deus tem usado para difundir essa mensagem. Infelizmente, muitos pastores ainda se recusam a entender que essa festa não deve ser incorporada ao nosso calendário. E muito mais importante: Os altares de nossas igrejas não devem ostentar como decoração uma árvore de natal por todos os motivos que qualquer um de vocês vai encontrar, em estudos, como eu já disse, em qualquer site de busca da Internet, em sites cristãos ou não.

Quando Balaão foi “contratado” para amaldiçoar o povo de Deus, ele não conseguiu ver que Deus queria outra atitude dele. Ele não conseguiu enxergar o anjo do Senhor. Então de forma sobrenatural, Deus usou a jumenta de Balaão para falar com ele. Números 22:28 e 30.

De tanto me levantar contra essa festa e de tanto ver que em várias igrejas cristãs ainda permitem os seus púlpitos serem decorados com motivos de natal, eu confesso que, esta semana, eu esmoreci. Mas Deus me acordou com um vídeo muito interessante, onde Elke Maravilha, em entrevista a Amauri Júnior, explica a origem do papai Noel, e a origem do pinheiro que é usado como árvore de natal, o mesmo que é usado em nossas igrejas.

Após uma busca rápida na internet, você poderá conhecer um pouco mais da biografia dessa mulher e você verá que ela não é uma pastora, não é o que poderíamos considerar com um oráculo de Deus. Contudo, ela dá uma aula na televisão para crentes e não crentes no Senhor. Em um momento do vídeo, ela diz claramente que “O que é que tem o pinheiro a ver com Jesus Cristo? Nada né?”. Em outro momento, rindo, ela diz "Nós usamos, castanhas, arvores... que não tem nada a ver com Jesus Cristo."

Eu te desafio a assistir ao vídeo e depois ir para o seu quarto e conversar com Deus para que o seu coração seja mudado, como uma canção que cantamos nas nossas igrejas. 

Infelizmente, nós, profetas do Senhor, temos que usar vídeos como esses para tentar convencer aqueles que ainda insistem em permitir que o mundo entre nas nossas igrejas.


Clique na figura ou copie o link abaixo para o seu navegador para abrir diretamente no Youtube.




Estamos mesmo preparados para permitir que Deus mude o nosso coração?

Cristãos, será necessário que Deus levantem quantos mais para nos fazer entender a vontade dele para as nossas vidas? Fomos criados para mudar o mundo e não para nos associarmos a ele. Não para sermos como o mundo.

Se esse vídeo não for conclusivo, desafio você a ler os vários textos a respeito do assunto publicados na internet por homens de Deus que não têm medo de falarem a verdade.

Para que você não seja enganado, O apóstolo Pedro nos dá uma lição simples: “...crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, 2Pe 3.18

Infelizmente, poucos cristãos têm o hábito de frequentar uma escola dominical, lugar onde se poderia aprender sobre isso, e alguns de nossos líderes não tem tratado o assunto com a importância devida. E aí, como o Senhor disse a Oséias. O nosso povo pereceu por falta de conhecimento. Oseias 4.6.

Cristão, acordem! Busquem a Deus e peça a ele discernimento. E pastores sérios, minha oração é que mantenham firmes na pregação da verdade., continuem pregando a verdade!

Cláudio de Carvalho

domingo, 27 de novembro de 2011

Ontem, Hoje e Amanhã.


Há dois dias em cada semana com os quais não devemos nos preocupar jamais, dois dias que devem ser mantidos livres do medo e apreensão.

Um é o ontem com seus erros e acertos; seus pecados e tropeços, seus obstáculos e dores. Ontem passou e para sempre está fora do nosso controle. Nem todo o dinheiro do mundo pode trazer de volta o ontem. Não podemos desfazer um único ato que fizemos. Também não podemos apagar uma única palavra que dissemos. Ontem já se foi.


Outro dia com o qual não devemos preocupar é o amanhã. Com seus inimigos inimagináveis, sua carga, a sua promessa de esperança ou de um desempenho ruim. O amanhã está além do nosso controle. Amanhã com toda a certeza o sol nascerá, seja em todo o seu esplendor, ou mesmo atrás de uma máscara de nuvens. E até que o sol nasça, amanhã, não devemos ter nenhuma preocupação, pois não teremos nenhuma participação nisso. 

O amanhã virá, quer queiramos ou não, quer estejamos aqui para celebrá-lo ou na glória com o Senhor.

Não devemos ficar ansiosos porque é o Senhor, o Deus que criou o ontem, o hoje e o amanhã que tem cuidado de nós.


Então, nos resta apenas um dia. Hoje

Sempre conseguiremos lutar as batalhas de um dia. Mas somente quando acrescentamos as responsabilidades e preocupações de ontem e de amanhã que teremos um colapso. 

Não é a experiência de hoje que leva as pessoas à loucura, é o remorso de amargura por algo que aconteceu ontem e o receio do que o amanhã pode trazer.

Aqui está o que a Bíblia diz sobre ontem:

"... esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, PARA O PRÊMIO DA SOBERANA VOCAÇÃO DE DEUS EM CRISTO JESUS" Fil. 3.13

"Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. (...) eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo." (Is. 43.18-19)

Aqui está o que a Bíblia diz sobre o amanhã:

"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.." (Mat. 6.34)

"Não te glories do dia de amanhã; porque não sabes o que produzirá o dia.." (Prov. 27.1)

Aqui está o que a Bíblia diz sobre hoje:

"Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele."
(Sl. 118.24)

Vamos viver o dia de hoje pois foi este o dia que o Senhor nos Deus para nos alegrarmos, regozijarmos e fazemos os maior números de pessoas felizes.

- autor desconhecido
Adaptador e traduzido de
Cláudio de Carvalho 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Além da Tempestade


Recentemente ouvi uma história que me deixou muito pensativo e também muito contente:

Era noite quando um viajante subia num avião para uma de suas costumeiras viagens. Cansado, o que mais ele queria naquele momento era uma boa poltrona para se recostar e esquecer um pouco dos seus muitos problemas. Ele tinha tido uma semana agitada, muitos compromissos, muito estresse e aquelas horas de voo seriam imprescindíveis para um bom descanso.

O avião decolou e subiu acima dos complexos de condomínio abraçando o trecho de praia de areia branca que fazem fronteira com o profundo mar profundo do Oceano Atlântico.

Pouco tempo depois, o homem notou que havia no céu muitas nuvens escuras, ameaçadoras. Uma enorme tempestade se formava há apenas alguns quilômetros de distância.

Era assustador ver aquelas terríveis nuvens escuras, sabendo que a tempestade que chegaria dentro de poucos instantes, seria também ameaçadora, aterrorizadora e mortalmente perigosa. Não havia saída, a não ser enfrentá-la.

Enquanto ele estava sentado contemplando pela janela a gravidade do tempo lá fora da aeronave, ele conseguiu ver, de repente, muito além da tempestade. Lá, ao longo do horizonte, ele podia contemplar um dos mais magníficos pores do sol que ele jamais tinha tido o privilégio de testemunhar. Ouro brilhante, misturando-se com o carmesim profundo, assumindo vários tons de pêssego, amarelo, damasco, e rosa. Que beleza absoluta! Era de tirar o fôlego!

Ele assistiu a toda aquela transformação com admiração e reverência. Como era possível, ao longo do horizonte, muito além daquela tempestade, haver aquele lindo e esplendoroso raio de sol, capaz de dissipar toda a lembrança da chuv e qualquer possibilidade chuva?

Isso me trouxe à mente várias situações nas nossas vidas, várias tempestades que nos assolam. Tempestades financeiras, tempestades físicas, tempestades emocionais, grandes tempestades no relacionamento, tantos diferentes tipos de tempestades que vêm com diferentes graus de intensidade.

Algumas tinham sido tão temíveis e terríveis como aquela que aquele havia presenciando no avião, outras tinham sido tão repentina que eu nem tive tempo de me preparar psicologicamente para elas. Algumas tempestades se assemelhavam a uma frente fria que se move e nunca vai embora.

Em todas essas tempestades, é muito difícil ver além. E isso nos deixa tão perdidos, que nos esquecemos de que Jesus nos disse, “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” Mt 28.20

Do nosso ponto de vista, não sabemos que a qualquer momento o sol vai brilhar, transformando o choro, a tristeza, a desilusão, a falta de amor, a desesperança em uma alegria irradiante e, o mais importante, nos proporcionando aprendizado e consequente experiência.

Esse episódio nos faz entender como é a perspectiva de Deus quando olha para as nossas vidas e vê as tempestades nos atingirem. Sabedor de todas as coisas, ele sabe até que ponto podemos suportar.

Na nossa perspectiva, o que há a frente é assolador, desesperador e ameaçador. Da perspectiva de Deus, há muito mais além. Ele consegue perceber o que virá depois. E por ser o nosso pai, ele jamais vai querer o nosso mal. Em algum momento ele virá com as suas mãos potentes e nos resgatará, deixando o passado apenas como uma lembrança.

É claro que da nossa perspectiva, sempre vamos dizer que não aguentamos mais,  e pensamos sempre em desistir. Mas nunca se esqueça de que Ele cuida de nós. Desistir no meio da tempestade é ignorarmos o cuidado de Deus para conosco. Em 1 Pedro 5.6-9 encontramos:

 "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo."

Meu conselho a todos:
Não desanime no meio das tempestades da vida. Elas virão, mas como todas as outra irão embora. Precisamos lembrar sempre de que Deus se importa conosco e que sempre estamos incluídos nos seus planos, mesmo que a escuridão da noite não nos permita enxergar o dia.

Cláudio de Carvalho

domingo, 16 de outubro de 2011

A Semente


Um empresário de sucesso estava ficando velho e sabia que era hora de escolher um sucessor para assumir o negócio.

Em vez de escolher um de seus diretores ou seus filhos, ele decidiu fazer algo diferente. Ele chamou todos os jovens executivos em sua empresa juntos.
Ele disse: "É hora de eu me aposentar e portanto, devo escolher o próximo CEO. Decidi escolher um de vocês."

Os jovens executivos ficaram em choque, mas o chefe continuou. "Vou dar a cada um de vocês uma semente hoje -. Uma semente muito especial que eu quero que vocês plantem-na, reguem-na, e voltem aqui um ano a partir de hoje com o que você colheu a partir da semente que lhes estou dando hoje. Vou então julgar as plantas que vocês trouxerem, e aquele que eu escolher será o próximo CEO. "

Um jovem chamado Jim estava lá naquele dia e ele, como os outros, recebeu uma semente. Voltou para casa e contou toda a história à sua esposa. Ela o ajudou a conseguir um pote, solo e adubo, e então plantou a semente. Todos os dias, ele aguava a semente e observava para ver se tinha crescido. Após cerca de três semanas, alguns dos outros executivos começaram a falar sobre suas sementes e as plantas que estavam começando a crescer.

Jim manteve-se verificando a sua semente, mas nada jamais aconteceu.

Três semanas, quatro semanas, cinco semanas se passaram, ainda nada.

A esta altura, os outros falavam falando sobre suas plantas, mas Jim não tinha uma planta e ele sentiu como um fracassado.

Seis meses se passaram  - ainda nada na pote de Jim. Ele sabia só que ele tinha matado a sua semente. Todos os outros tinham árvores e plantas altas, mas ele não tinha nada. Jim não disse nada aos seus colegas, mas  simplesmente continuou a regar e adubar do solo. Ele queria tanto ver a semente a crescer.

Um ano passou e, finalmente, todos os jovens executivos da empresa trouxeram suas plantas para o CEO para a inspeção.

Jim disse à esposa que ele não ia levar um pote vazio. Mas ela pediu-lhe para ser honesto sobre o que tinha acontecido. Jim se sentiu mal, aquele iria ser o momento mais constrangedor de sua vida, mas ele sabia que sua esposa estava certa.

Ele levou o seu pote vazio para a sala da diretoria.

Quando Jim chegou, ele ficou surpreso com a variedade de plantas cultivadas por outros executivos. Eles eram lindos - em todas as formas e tamanhos. Jim colocou seu pote vazio no chão e muitos de seus colegas riram; alguns sentiram pena dele!

Quando o CEO chegou, ele examinou o quarto e cumprimentou seus jovens executivos.

Jim tentou se esconder na parte de trás.

"Que maravilha, que plantas grandes vocês cultivaram", disse o CEO. "Hoje, um de vocês será nomeado o meu substituto!"

De repente, o CEO viu Jim no fundo da sala com seu vaso vazio. Ele ordenou ao diretor financeiro para trazê-lo para a frente. Jim estava apavorado. Ele pensou: "O CEO sabe que eu sou um fracasso. Talvez eu serei demitido."

Quando Jim chegou à frente, o CEO perguntou-lhe o que tinha acontecido à sua semente. Jim contou a história.

O CEO pediu a todos para se sentar, exceto Jim.

Ele olhou para Jim, e em seguida anunciou aos jovens executivos, "Aqui está o seu próximo Diretor Chefe! Seu nome é Jim."

Jim não podia acreditar. Jim não podia nem mesmo fazer crescer a sua semente.

"Como ele poderia ser o novo CEO?" os outros disseram.

Em seguida, o CEO disse:  "Um ano atrás,  eu dei a todos nesta sala uma semente. Eu disse-lhes para tirar as sementes, plantá-la, regá-la e trazê-lo de volta para mim hoje.

"Mas eu lhes a todos sementes cozidas; elas estavam todas mortas. Não seria possível fazê-las crescer.

"Todos vocês, exceto Jim, me trouxeram árvores e plantas e flores. Quando vocês descobrira que a semente não iria crescer, substituíram a semente que eu dei por outra.

"Jim foi o único com coragem e honestidade para me trazer um pote com minha semente nele”.

"Por isso, ele é quem será o novo Diretor Presidente!"
·         
  • Se você planta honestidade, você vai colher confiança.
  • Se você planta bondade, você vai colher amigos.
  • Se você planta humildade, você vai colher grandeza.
  • Se você planta perseverança, você vai colher o contentamento.
  • Se você planta consideração, você vai colher perspectiva.
  • Se você planta trabalho duro, você vai colher o sucesso.
  • Se você planta o perdão, você vai colher reconciliação.

Então, cuidado com o que você planta agora. Ela vai determinar o que você vai colher mais tarde.


- Autor desconhecido

domingo, 2 de outubro de 2011

Amar os Nossos Inimigos - Escolha nossa ou Mandamento de Deus


Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê.” 1 João 4.20

Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam! Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso!" Mateus 5.46-47

Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações. 1 João 3.18

Há muitos tipos diferentes de amor, cada um com muitas faces e aspectos. Uma das muitas falhas da Língua Portuguesa, é que temos uma única palavra para descrevê-los todos, por isso é compreensível que deixemos de distinguir entre aquilo que sentimos pelo nosso marido ou esposa e o amor que nos impele a alimentar os pobres.

Esta limitação linguística tem um grande impacto quando acreditamos que o amor é um sentimento e, o pior, que temos controle sobre ele.

Não costumamos escolher a quem amamos romanticamente, e muitas vezes nos apaixonamos por algumas pessoas sem que tenhamos controle dos caprichos das nossas emoções.

Considerando que esse é o tipo de amor com o qual estamos mais familiarizados (e talvez seja o mais confortável), sempre resistirmos quanto à ideia de "Amar os nossos inimigos." Uma contradição se forma em nossa mente quando pensamos, "Como eu posso amá-los? Eu não consigo sentir nenhum tipo de emoção em relação a eles!”

O amor de que fala Jesus não é um sentimento, em qualquer sentido da palavra. É uma decisão resultante em ação. É uma escolha que você faz que não tem nada a ver com como você se sente, e muito muitas vezes, ocorre a despeito do sentimento contrário. Esse tipo de amor julga a necessidade das pessoas, mas nunca as pessoas em si e este amor responde à gravidade da necessidade, nunca ao caráter da pessoa. Este amor não julga a pessoa.

Entenda que você deve absolutamente conter o que você sente por uma pessoa e tratá-los com a mesma compaixão e bondade que você iria mostrar a sua própria mãe ou filho. Este é o tipo do amor que Cristo exige - não um sentimento, mas sim um espírito de serviço, abnegação e humildade. É a capacidade de dar aos outros sem contar com o que eles podem fazer para recompensá-lo, o que eles sentem por você ou o que você sente por eles.

Esse tipo de amor é extremamente difícil. Ao contrário do amor romântico, que naturalmente nos leva a fazer coisas maravilhosas para o nosso cônjuge, amar os nossos inimigos vai contra a nossa natureza pecaminosa deseja fazer.

Ele está longe de ser fácil. Muitas vezes, quando estamos à beira de amar os nossos inimigos, a nossa natureza pecaminosa: "Eu não quero fazer isso!" e está pronta para parar nosso progresso. Temos de resistir a noção de que algo tão difícil e tão contrário à nosso desejo poderia ser chamado de "amor". Mas é, na verdade, a maior espécie de o amor. É o tipo de amor que Deus demonstrou quando Ele nos salvou, quando éramos Seus inimigos. (Romanos 5:10).

Há oportunidades para cada um de nós para colocar em prática este tipo de amor todos os dias. Imagine um colega de trabalho com quem você não tem se dado muito bem, cujo desejo do seu coração é que ele fosse demitido. Nossa natureza pecadora se deleita no presente, mas Deus manda você amá-lo e mais importante ainda, orar por ele.

Lembre-se de que Deus nos amou quando ainda éramos seus inimigos e enviou seu filho para morrer por você, pecador, quando ainda você nem o reconhecia como amigo.

Esse tipo de amor pode ser duro e desconfortável para nós humanos, mas é o mais importante de todas as formas de amor, pois é por este tipo de amor que faz com que os outros vejam Cristo em Você.


Cláudio de Carvalho

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quem está ao nosso redor? E quem está ao nosso derredor?

Nossa preocupação, como pregadores da palavra de Deus, é sempre falar a verdade e nunca inventar ou fantasiar, ou, como muitos fazem, se valer do “achômetro”. Esta palavra, obviamente não faz parte da Língua Portuguesa, mas traduz claramente o que muitos pregadores estão fazendo nos púlpitos das igrejas.

O mais interessante é que usam a própria Bíblia para dar base as suas heresias e perpetrar falsos ensinos. Alguns vivem de repetir o que outros já disseram no passado, sem se valerem de uma boa leitura diária e meditação do texto e seu contexto. Salmos 1.2 “Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”.

O texto de I Pedro 5 começa com vários conselhos do Presbítero, como ele mesmo se autodenomina, a outros presbíteros, para que cuidem das ovelhas de Senhor com amor, sem torpe ganância, e com ânimo, além de vários outros conselhos práticos e atuais. 

No versículo 5, Pedro muda o foco e direciona sua mensagem para os jovens: “Da mesma forma jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes". 

E segue o versículo 6 e 7 dizendo: “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido. Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês”. (NVI) 

No versículo 8, o texto segue falando aos jovens “Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar.” (NTLH).

Outras versões, como a Almeida Corrigida e Revisada Fiel, muito usada no meio evangélico, traz “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.” 

Ao procurarmos em qualquer dicionário da Língua Portuguesa, veremos que as palavras “redor e derredor” são sinônimos, ou seja, podemos usar tanto uma quanto outra sem prejuízo de significado. 

Desse texto, então, criou-se a expressão “O diabo está ao nosso derredor, mas os anjos do Senhor estão ao nosso redor”, baseada no texto de Salmos 34.7 “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. (note que o verso diz “o anjo do Senhor”, não os anjos do Senhor, nem tampouco um exército de anjos) 

Nos dois textos, os autores fazem uso de um recurso muito comum em toda a Bíblia, que é a metáfora, um tipo de comparação. No Texto de I Pedro, ensina-os que devemos estar atentos para não cairmos nas garras do Diabo. E no texto de Salmos, é um lembrete de que o Senhor vela (protege) por aqueles que o temem. 

Nós cristãos precisamos estudar a Bíblia com afinco, lendo o texto por completo para entender claramente o que cada palavra quer dizer, porque do contrário, estaremos agindo como alguns vendedores que apresentam uma mercadoria e entregam outra completamente diferente. 

Estejamos atentos, para não agirmos como o povo de Israel que foi destruído porque lhes faltou o conhecimento. 

O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Oseias 4.6) 

Será que nós não estamos indo pelo mesmo caminho? 

Pr. Cláudio de Carvalho 
Igreja Cristã Anunciando a Palavra