Bíblia Sagrada

domingo, 2 de outubro de 2011

Amar os Nossos Inimigos - Escolha nossa ou Mandamento de Deus


Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê.” 1 João 4.20

Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam! Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso!" Mateus 5.46-47

Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações. 1 João 3.18

Há muitos tipos diferentes de amor, cada um com muitas faces e aspectos. Uma das muitas falhas da Língua Portuguesa, é que temos uma única palavra para descrevê-los todos, por isso é compreensível que deixemos de distinguir entre aquilo que sentimos pelo nosso marido ou esposa e o amor que nos impele a alimentar os pobres.

Esta limitação linguística tem um grande impacto quando acreditamos que o amor é um sentimento e, o pior, que temos controle sobre ele.

Não costumamos escolher a quem amamos romanticamente, e muitas vezes nos apaixonamos por algumas pessoas sem que tenhamos controle dos caprichos das nossas emoções.

Considerando que esse é o tipo de amor com o qual estamos mais familiarizados (e talvez seja o mais confortável), sempre resistirmos quanto à ideia de "Amar os nossos inimigos." Uma contradição se forma em nossa mente quando pensamos, "Como eu posso amá-los? Eu não consigo sentir nenhum tipo de emoção em relação a eles!”

O amor de que fala Jesus não é um sentimento, em qualquer sentido da palavra. É uma decisão resultante em ação. É uma escolha que você faz que não tem nada a ver com como você se sente, e muito muitas vezes, ocorre a despeito do sentimento contrário. Esse tipo de amor julga a necessidade das pessoas, mas nunca as pessoas em si e este amor responde à gravidade da necessidade, nunca ao caráter da pessoa. Este amor não julga a pessoa.

Entenda que você deve absolutamente conter o que você sente por uma pessoa e tratá-los com a mesma compaixão e bondade que você iria mostrar a sua própria mãe ou filho. Este é o tipo do amor que Cristo exige - não um sentimento, mas sim um espírito de serviço, abnegação e humildade. É a capacidade de dar aos outros sem contar com o que eles podem fazer para recompensá-lo, o que eles sentem por você ou o que você sente por eles.

Esse tipo de amor é extremamente difícil. Ao contrário do amor romântico, que naturalmente nos leva a fazer coisas maravilhosas para o nosso cônjuge, amar os nossos inimigos vai contra a nossa natureza pecaminosa deseja fazer.

Ele está longe de ser fácil. Muitas vezes, quando estamos à beira de amar os nossos inimigos, a nossa natureza pecaminosa: "Eu não quero fazer isso!" e está pronta para parar nosso progresso. Temos de resistir a noção de que algo tão difícil e tão contrário à nosso desejo poderia ser chamado de "amor". Mas é, na verdade, a maior espécie de o amor. É o tipo de amor que Deus demonstrou quando Ele nos salvou, quando éramos Seus inimigos. (Romanos 5:10).

Há oportunidades para cada um de nós para colocar em prática este tipo de amor todos os dias. Imagine um colega de trabalho com quem você não tem se dado muito bem, cujo desejo do seu coração é que ele fosse demitido. Nossa natureza pecadora se deleita no presente, mas Deus manda você amá-lo e mais importante ainda, orar por ele.

Lembre-se de que Deus nos amou quando ainda éramos seus inimigos e enviou seu filho para morrer por você, pecador, quando ainda você nem o reconhecia como amigo.

Esse tipo de amor pode ser duro e desconfortável para nós humanos, mas é o mais importante de todas as formas de amor, pois é por este tipo de amor que faz com que os outros vejam Cristo em Você.


Cláudio de Carvalho

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